segunda-feira, 21 de dezembro de 2009

Meu amor por Nietzsche




Todo sofrimento deve ser bem vindo
Pois ele é a superação para chegarmos ao sucesso
A todos aqueles que eu amo, desejo-lhes sofrimento.
Pitadas de dor com adornamentos de solidão

Aqui, do topo da montanha.
As nuvens estão em cima e embaixo
A cidade se torna pequena
E a brisa uma leveza peculiar

Um bom lugar para pensar
Um bom lugar para refugiar-se
Um bom lugar para Descansar
Um bom lugar para deixar de existir

Para conquistar meus desejos
É necessário muito esforço
E é no topo da montanha que me animo
E em instantes me defino

Precisaria me apaixonar por um bom lugar
Que a natureza dali combinasse com a minha
Para espelhar minhas idéias em meus escritos
Pois tenho uma caverna e não um ninho

Se eu não enfrentar minha dor
Nunca serei nada
Para cada conquista um sofrimento
Para cada sofrimento um firmamento

As dificuldades são normais
Não posso desistir de tudo
Minha dor vem da distancia
Entre aquilo que sou e o que idealizo ser.

A inveja pode me gerar amargura
Mas quando conduzida de uma outra forma
Posso me deparar com a rival
E criar algo muito maravilhoso e fenomenal

A ansiedade que sinto provoca-me pânico
Mas sem ela não posso ver o errado
E assim gerar uma outra visão
Que me traz à paz de espírito.

O segredo esta em reagir bem ao sofrimento
Usa-lo para criar coisas belas
Tudo que parece feio a princípio
Pode se extrair a beleza dela.

O sofrimento me eleva a criar coisas belas

sexta-feira, 18 de dezembro de 2009

O que você Não sabia sobre Alice in Wonderland




O autor (Carrol) (1832-1898) era o pseudônimo do reverendo Charles Lutwidge Dodgson, professor de matemática na tradicional Universidade de Oxford. Para todos, um homem tímido e reservado, para as crianças, ele mostrava-se outra pessoa (principalmente para as meninas). Alice no país das maravilhas foi escrito para a sua amiguinha favorita, Alice Liddell. Há inúmeras biografias sobre o autor e muitas se pautam na relação de Carroll com Alice, que, baseada na leitura do diário de Carrol –e das inúmeras fotos dele com sua amiga-, era um tanto quanto estranha. Depois, o ator escreveu “Through The Looking-Glass”, que depois, juntamente com o primeiro livro, originou o filme.

Bom, especulações a parte, o livro narra as aventuras de uma garota de classe alta que, subitamente, vê o seu mundinho confortável virar às avessas quando aterrisa no País das Maravilhas. Esse novo país põe em xeque tudo o que Alice considera lógico e normal, uma vez que ele é governado pela imaginação e pela fantasia. O conflito da trama, então, é basicamente a sensação de estranhamento de Alice, propiciada por esse universo nonsense*. O ápice do livro ocorre quando a personagem começa a questionar suas próprias percepções do que é “certo” e “errado” e com isso faz-nos questionar nossas percepções também.

Alice no país das maravilhas já foi analisado de todas as maneiras possíveis e imagináveis. O livro é cheio de símbolos filosóficos e se presta aos mais ecléticos argumentos. As análises freudianas, como pode-se imaginar, são lugar comum e esmiúçam os significados da tocas do “White Rabbit”, do pé da Alice gigante na chaminé, dos banquetes etc., como evidências da crazyness do autor.

Para não me estender muito isso, acredito que “Alice…” é, sobretudo, uma história deliciosa sobre as dificuldades de “crescer” e se tornar um adulto. Carroll sugere que a vida é um constante reajuste de perspectiva. Que não há verdades absolutas e que a “lógica”, muitas vezes, não se aplica num universo onde a realidade é constante e velozmente reinventada, como nos mostra o Coelho Branco, que está sempre atrasado. A psicologia nos questiona: Afinal, quem é, de fato, louco / neurótico / psicopata ? Reparem que a história de Carrol também! Alguém já parou para pensar nisso? Viagem né?… Muita viagem.

*Nonsense: A palavra, nos originais em inglês, é sentida como uma assombração nos dois livros sobre as aventuras de Alice. ‘Nonsense’ pode ser traduzido como “bobagem”, “tolice”, “absurdo”, etc., mas seu significado real não tem correspondente em português; então, lá vai: ‘nonsense’ é “algo que não faz sentido”.

Seu filme, Alice in Wonderland (Alice no país das maravilhas) é um animação de longa-metragem, considerado um clássico, produzido pelos estúdios Disney em 1951.

Ele levou cinco anos para ser completado, mas foi desenvolvido durante dez anos até entrar em produção efetiva.


Matrix x Alice


Como muitos sabem, a trilogia Matrix é explicitamente inspirada em nossa história principal do post de hoje. Quando analisei a trilogia (e aquele filme “Quem somos nós?) para um trabalho de filosofia no Ensino Médio, minha professora comentou que os escritores de Matrix eram apaixonados por filosofia, dá a relação com a história de Carrol – mas não até que ponto isso é verdade, não achei na net nada parecido. Para se situarem um pouquinho:

Na história, Alice estava visitando um mundo completamente novo com leis e lógica próprias, mas que faziam sentido para os seus habitantes. O ‘nonsense’ só passou a existir por causa de Alice. Sem ela, o País das Maravilhas seria um lugar normal.

Já a Matrix do filme era um programa de computador que conectava todos os habitantes do mundo a um sonho comum que era o que, para nós, seria a vida real. A Matrix teria funcionado perfeitamente bem, mesmo se algumas pessoas despertassem e fossem desconectadas. O problema só começou — e é esse o mote do filme — quando os que acordaram do sonho aprenderam a se reconectar à Matrix para tentar despertar outros. Eles se tornaram um tipo de Alice, só que com um trunfo na manga: eles sabiam que estavam dentro de um sonho e, em sabendo disso, usavam e abusavam do ‘nonsense’ que só os sonhos permitem.

Alice no País das Maravilhas




A Origem do Livro

A história de Alice se originou em 1862, quando Charles Lutwidge Dodson fazia um passeio de barco no rio Tâmisa com sua amiga Alice Pleasance Liddell (com 10 anos na época) e suas duas irmãs. Lá ele começou a contar uma história que deu origem à atual. A Alice do mundo real pediu-lhe que ele lhe escrevesse o conto.

Dodgson atendeu ao pedido e em 1864 ele a presenteou com um manuscrito chamado Alice's Adventures Underground, ou As Aventuras de Alice Embaixo da Terra. Mais tarde ele decidiu publicar o livro e mudou a versão original, aumentando de 18 mil palavras para 35 mil, notavelmente acrescentando as cenas do Gato de Cheshire e do Chapeleiro Louco (ou Chapeleiro Maluco).

A tiragem inicial de dois mil exemplares de 1865 foi removida das prateleiras, devido a reclamações do ilustrador John Tenniel sobre a qualidade da impressão. A segunda tiragem esgotou-se nas vendas rapidamente, e a obra se tornou um grande sucesso, tendo sido lida por Oscar Wilde e pela rainha Vitória e tendo sido traduzida para mais de 50 línguas.

Em 1998, a primeira impressão do livro (que fora rejeitada) foi leiloada por 1,5 milhão de dólares americanos.

Essa obra foi fundadora de um novo jeito de história, o surrealismo, e tem uma enorme importância literaria, sendo uma história aparentemente infantil, porém com uma mensagem subliminar que poucos conseguem compreender.

"Alice no País das Maravilhas", juntamente com sua continuação, "Alice através do Espelho", são obras que influenciam diversos autores, e muito apresentado nas novelas gráficas, como "A Liga Extraordinária", de Alan Moore e "Sandman", do Neil Gaiman.

domingo, 13 de dezembro de 2009

Porque o Rock é Considerado Demoníaco




Se analisarmos o contexto histórico do rock, encontraremos letras de protestos. Foi através desse estilo musical que os artistas encontraram uma maneira de expor seus sentimentos sobre os efeitos sociais massivos e mundiais.
De 1910 até 1960 os jovens enfrentaram crises como a 1º e 2º Guerra Mundial, Proclamação da Republica, Revolução Russa, movimentos filosóficos e religiosos como a Teosofia e o Esoterismo.
Mas na década de 60, é que os jovens entraram em crise ao moralismo rígido da sociedade com aquela expressão remanescente do “Sonho Americano” que já não empolgava mais ninguém. Essa década é marcada por manifestações sócio-culturais e revolução comportamental como o movimento do feminismo, movimentos civis a favor dos negros e homossexuais, o papa João XXIII que abre o concilio vaticano II que visava os problemas sócios econômicos atuais e assim estabelecer uma nova disciplina para os fiéis. Surge também o movimento hippies, com seus protestos contrários a Guerra Fria e a Guerra do Vietnã e ao racionalismo. Sem contar com a Revolução Cubana. No Brasil estávamos em plena Ditadura Militar.
Esses movimentos e Guerras inspiraram vários artistas querendo de alguma maneira expor seus pensamentos tanto através da musica como na arte de uma forma geral. Nos anos 70 as experiências com drogas, a perda da inocência e a revolução sexual mostra que os jovens já estavam saturados de todo caos que os afetavam. Assim, o Rock foi surgindo com letras de protesto para chamar a atenção das autoridades e também da igreja que já estava em declínio no pensamento dos jovens dessa época. Claro, que a igreja e as autoridades políticas arregaçaram as mangas para aniquilar as atitudes e pensamentos desses jovens. Eles não queriam mentes a pensar e sim mentes para controlar e manipular. A própria figura do “diabo” é uma invenção da igreja católica que na época usou da “Santa inquisição” por puro monopólio político e religioso. Dizer que rock é satânico é uma maneira fácil de fechar os olhos das pessoas para que as mesmas não consigam ver as coisas como elas realmente são.
Não podemos hoje comparar nossa geração com as gerações passadas, chega até ser ridículo. Uma geração que lutou contra a Guerra do Vietnã, que derrubou a Ditadura Militar, que inventou e inovou a tecnologia, não pode ser comparada com a nossa geração que assisti Big Brother, que elege Maluf e Clodovil e que acha graça em dormir no chão de aeroportos. Uma geração alienada.
Rock não é apenas um som pesado e sim um instrumento de protesto. Temos Beatles, Bob Dylan, Joan Baez, Paul and Mary entre outros. Não podemos deixar de citar Elis Regina, Milton Nascimento, Caetano Veloso, Chico Buarque, Geraldo Vandré com sua composição que virou hino de resistência contra o governo militar e foi censurada. O refrão “Vem, vamos embora\ Que esperar não é saber\ Quem sabe faz a hora\ Não espera acontecer” que foi interpretado como uma chamada á luta armada contra os ditadores. E entre tantos outros artistas que mesmo esses citados anteriormente sendo da MPB, são puro Rock and Roll, pois o mesmo é associado ao fim de uma década á rebeldia política.

Aconteceu em Woodstock

Há quarenta anos, Woodstock uniu pessoas, ideais, todos os credos e todas as cores, tocou milhões de almas com sua utopia psicodélica de liberdade e igualdade. Esse blablablá você já deve estar cansado de ouvir. Difícil é encontrar uma única pessoa, no meio daquele meio milhão de hippies, cuja vida tenha de fato mudado com o festival de rock mais famoso de todos os tempos. Aconteceu em Woodstock (Taking Woodstock), o primeiro filme hollywoodiano do diretor Ang Lee depois de Brokeback Mountain, basicamente é o esforço para buscar (e tentar acompanhar, no meio daquele mar de gente) essa uma pessoa. O eleito é Elliot Tiber. Como diz o seu livro de memórias, Taking Woodstock: A True Story of a Riot, A Concert, and A Life, no qual o filme se baseia, Elliot foi o responsável por levar o festival para a pequena cidade de White Lake, no interior do Estado de Nova York. Interpretado pelo comediante Demetri Martin, Elliot presidia a câmara de comércio da cidadezinha, com um festival de música local anual debaixo de sua responsabilidade, quando a vizinha Catskills expulsou Woodstock de lá - afinal, nomes como Joan Baez, Janis Joplin e Jimi Hendrix atrairiam uma população de hippies que os locais temiam. Com algum empurrão, Elliot decidiu então trazer o festival (que leva o nome de outra cidade, Woodstock) para White Lake. Achei o filme muito om, mas poderiam ter colocado umas imagens do show pois no decorrer do filme só se escutava de fundo a voz maravilhosa de Janis Joplin.

Melhores filmes com Vampiros




Esses dias a vontade de assistir filmes sobre vampiros foi extremamente forte. Não sei exatamente o motivo que me impulsionou, talvez a minha ida a uma banca de jornal tenha me causado essa vontade ao ver a capa de um filme chamado "Carmilla - A vampira de Karnstein", pois capas de filmes me chamam muito a atenção.
Isso foi o suficiente para sair da banca de jornal com vários filmes e todos sobre vampiros. Separei uma lista com os que eu já assisti e recomendo para quem curte também.

* Drácula - O Príncipe das Trevas
* Drácula - filme de 1931
* Nosferatu - alemanha 1922
* Entrevista com o Vampiro
* Drácula de Bram Stocker
* Vampiros de jonh Corpenter
* Anjos da Noite
* Van Helsing
* A Sombra do Vampiro
* Um drink no inferno
* Garotos Perdidos
* A Hora do Espanto
* Fome de Viver
* Amor a primeira Mordida
* Drácula - O Perfil do diabo
* Carmilla - A Vampira de Karnstein


Espero que alguém goste dessa lista. Irei procurar mais filmes e assim essa lista ira crescer.