quarta-feira, 14 de julho de 2010

A Poesia de Manoel de Barros




















A poesia esta guardada nas palavras
É tudo que eu sei.
Meu fardo é não entender sobre quase tudo
Sobre o nada eu tenho profundidades
Eu não cultivo conexões com o real.
Poderoso pra mim não é aquele que descobre o ouro
Pra mim poderoso é aquele que descobre as insignificancias do mundo e as nossas.
E por essa pequena sentença me elogiaram de imbecil.
Fiquei emocionado e chorei.
Sou fraco para elogios.

terça-feira, 6 de julho de 2010

Quebra Cabeça

















Vocês não dizem nada.
Esqueço da existência criada,
Esqueço os desenhos pintados.
As palavras inventadas,
Os sonhos são rasgados,
Rasgados e rasgados.
Impossível ser legal com vocês.
Suas palavras são verticais e as minhas radicais.
Eu sei, são radicais.
Mas qual a melhor tradução?
Eu não sei absolutamente nada.
Não sei a resposta.
Nem sei qual é a droga que pode salvar.
Estou sobre pressão,
E não aguento mais.
Tudo parece estar longe,
E assim não tenho como acreditar.
Isso é um quebra cabeça.
E não tenho mais nada a oferecer.
E vocês, não dizem nada.

quinta-feira, 1 de julho de 2010

Contradições da liberdade














A liberdade é algo que precisamos,
Mas não a encontramos.
A liberdade não existe,
É falsa, hipócrita e errante.
Fantasia,
Ilusão,
Demência,
Esquizofrenia.
A liberdade é como a religião.
Apenas contradições.

Dor











Não sinta esperança em absolutamente nada.
A esperança é o fundo do poço quando não alcançada.
Nesse recôndito de minha alma,
Vários periodos de crises com algumas pitadas de felicidade.