segunda-feira, 21 de novembro de 2011

Teatro das almas



























Escondida em tecido de seda
Que tamborilam atrás do aquário
Um esconderijo escorregadio
E não posso brincar
Um desejo incompleto rabiscava
Figura de sofrimento psicológica 
Encima da folha dormia
E sonhava com dogmas
Que não podiam esperar
Não sou especial e nem propriedade rural
Sou farpa encravada
E lançada ao farol a cada alvorecer
A identidade sempre foi informal
Não sou geometria
Estou fora do espaço
Estou sem forma

Virei um giroscópio
Não sou igual a ninguém
Não sou identificada
Sou de natureza inversa e morta
Que nada pode se otimizar

terça-feira, 25 de janeiro de 2011

Olhos abertos e corpo Trêmulo





















Simplesmente ela aparece
- Estava demorando! Eu disse
Momentos que a escuridão é quente
Momentos em que a claridade é fria

Amar e porquê amar?
Não precisava disso
Nem antes, nem hoje e nem nunca
Recôndito de minha alma

Alma que não se cansa
Até agora ainda não se cansou
Sinto apenas corpo trêmulo
Do mais puro desespero

Viro para um lado e nada
Viro-me para o outro lado! E nada
Santuário de desejo a mente mente
Fico divagando meus encantamentos

Não tenho em quem apoiar
Tudo voltando devagar
Lentamente e lentamente
E Não sinto o ar


A Solidão Bate na Porta



















Que o mundo acabe o quanto antes
Porque tudo esta girando
Tudo esta girando
E voltando a ser como era antes

Esperança?
Não me matem de rir
Tudo esta girando
E voltando a ser como era antes

Tudo ira voltar a ser como era antes
Porque nada até aqui mudou
Alguns momentos de felicidade
Algumas pitadas de motivação

Estar neste estado é inexplorável
Preciso sentir a frieza de antes
Recortar meus dias e noites
Colar noites claras

Saudades do carrossel!
A solidão sempre bate forte na porta
E seja bem vinda
Volte quando quiser