segunda-feira, 3 de maio de 2010

Silêncio de meu Exilio

Tudo em meu coração é dor,
E sei de onde ela vem,
Entorpece - me com ópio,
Em que o sonho não mais exila.

Aqui, dentro de mim,
A mágoa em horror chora.
O cavaleiro que me amou,
É o mesmo que hoje cessou.

Ninguém sabe e nem imagina,
Que tudo aquié trêmulo,
Não tem luz nem cor,
Apenas a presença e a dor do calor.

Minha tristeza muitas vezes não tem causa,
Muitas vezes nem causa nem fim.
Horas? Não preciso delas,
Pois o tempo nada cura.

Meu silêncio é o tempo,
Tempo de exilio.
Nem as estrelas compreendem o destino,
Nem eu, nem você, nada somos.

Meu silêncio é o meu exilio.

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